Segundo
Sousa, o assistente social surge como um profissional cuja sua função era
intervir na sociedade para modificá-la de acordo com o que se considerava
ideal. Mas com o Movimento de Reconceituação, a profissão passou a pensar,
planejar, administrar as políticas sociais do que apenas executar ordens, como
fazia antes.
Com essa
conquista, hoje podemos dizer que o assistente social possui, ou deve possuir, três
competências: a ético-política, para ter uma postura política e direcionar a
sua prática de acordo com a mesma, a teórico-metodológica, para ser um
profissional qualificado e capaz de conhecer a realidade social em sua essência
e por último, mas não menos importante, a técnico-operativa, possibilitando um
profissional capaz de usar técnicas para um bom desenvolvimento da sociedade.
É aí que
entra a instrumentalidade do Serviço Social, pois o profissional deve obter estratégias para a sua intervenção social,
mas não esquecendo que o mais importante são os objetivos dessa intervenção e
não somente qual a melhor forma de intervir.
Os instrumentos
mais usados na profissão são os diretos, onde aparecem as observações, as
entrevistas, as dinâmicas, as reuniões, as mobilizações e as visitas. E os
indiretos, onde podemos colocar as atas, os registros, os relatórios, os
pareceres, entre outros. Mas a linguagem é considerada o maior instrumento
interventivo que um assistente social possa ter, pois é a partir dela que o ser
humano interage com outros, é dela que surge a socialização dos indivíduos.
Com todos
esses instrumentos e competências disponíveis para intervenção, o assistente
social deve escolher o que melhor se adequa a situação em que está trabalhando,
sem esquecer que o que realmente vale na prática é a responsabilidade e
compromisso que o profissional tem com a sociedade.
(Danielle Aparício dos Anjos)
*texto referente a aula do dia 28\08\14.
*texto referente a aula do dia 28\08\14.
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